domingo, 24 de fevereiro de 2008

Ninfa?




Entra, qual sereia, no mar de água salgada, adocicada, não é fria, nem quente, está à temperatura ambiente. Passeia por esse mundo que também é seu, observa a imensa riqueza das criaturas a aparecer. Os peixes rodeiam seu invólucro, os golfinhos começam a convidar, para uma viagem profunda, no seu dorso navegar. Observa os corais, as anémonas, os arrojados seres nadadores, que a olham de soslaio “mas quem é este ser anormal? Será sereia, uma fada, uma nova espécie ou uma nossa afim? Humano não será certamente, eles não nos tratam assim!” E una com a energia que a embriaga, com os seres de corpos filiformes, ou nem tanto assim, fica pelo contentamento de se sentir tão igual. E retoma a outra forma de ser, a outra forma de sonhar, por vezes pesadelo. A separatividade humana é tão triste, é a sua vida no momento! Tal como no nascimento e na morte somos sempre, só, actores solitários.

4 comentários:

Black Rose disse...

Nós somos também seres mágicos, por vezes perdemos essa consciência, mas temos o poder de sonhar e fazer sonhar, haverá magia maior?

Anónimo disse...

Na verdade tanto o nascimento como a morte são actos solitários, e quem disse que a felicidade tamém não o poderá ser....Ser solitário pode ser uma opção e também ser Felicidade. Há quem não consiga admitir que a felicidade não seja tal e qual certas histórias ou estórias que se contam....mas desconfio que a felicidade pode ser alcançada de diversas formas e com vários estadios....è preciso é trabalhar para ela....Sorriso grande

Reflexos disse...

Nos tambem somos seres magicos so k fazemos mais anaseiras do k o habitual e se calhar kem as vezes nos tira destas trapalhadas k fazemos sao estes seres.

Texto belo komo os outros k ja escrevestes, nao deixes de escrever

bj

vive uma vida xeia de reflexos

Twlwyth disse...

Uma viagem de sonho, onde a Ninfa é sempre Inteira.