quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Feito de luz e amor


(Foto de Serenidade)


Dispo-me de conceitos e pré-conceitos. Inverto a ordem do tempo, voo entre as águas tormentosas, deixo-me ir ao sabor da maré. Não contrario os preceitos que a mim chamei. Sou barco a remar a rés. Retiro o invólucro que me vestiram, de medo, ressentimento e culpa feito. Arremesso-o contra o forte que é o castelo desmoronado, do conto de fadas deteriorado. E, do nada, despida do que fui, vou ser o aprendiz, o instrutor e o executor da indumentária mais sublime de todos os tempos. Chamem-me sonhadora! Chamem-me idealista! Podem pensar e até ousar impedir-me de construir o mais excelso palácio. Vou seguir o meu coração, o meu sentir e minha alma. Vou espalhar o que sou. Vou dar o que sempre quis receber e recebo. A razão da minha vida. Vou, simplesmente, construir um palácio repleto de luz e amor.