domingo, 11 de agosto de 2013

não procures...está em ti!


(Foto de Serenidade)

Tudo o que está em ti anda tão extenuado que, por vezes, penso que a chuva que cai para além do vidro da janela, não é mais que as lágrimas aprisionadas loucas e enfurecidas por não as deixares passar a porta dos teus olhos e deixa-las rolar, num rio ora sereno e calmo ora agitado e compulsivo.

Permaneces na busca incessante do que, julgas, acalmar o teu coração e, cada vez mais, o intento foge. E a cada aproximação, há uma desilusão, que aumenta de cada vez que o desencanto surge.

Há momentos que te sinto um barco sem rumo, velejando ao sabor da corrente que, na maior parte das vezes é forte e perturbadora. Vejo-te fazer o que não queres; orientares as tuas acções pelo que vai contra a tua salutar ambição.

Sinto-te a diminuir de dia para dia. A força e vontade de viver resvalar e a aumentar a apatia.

Dizes: “não tenho motivo para além do amor dado, nem sempre, na mesma medida, retomado”. Referes que te cansas de dar, de fazer, de viver e a vida, tudo o que se encontra em volta, pouco te dá em troca! A maior parte dos teus dias são percorridos valorizando o pouco retribuído, e agora! Agora, dizes-te cansado de viver! Um destes dias vi-te observares o vizinho que passeava o seu animal de estimação e o teu pensamento logo resvalou para o quanto desejas ter um, o quanto amor lhe davas com a certeza absoluta de que seria retribuído na mesma medida, aliás que tinhas a certeza de que seria retribuído a dobrar… não o duvido, mas será que não é uma forma de buscares fora de ti, aquilo que deverias encontrar em ti? Tanto amor para dar, mas tanto medo de ser subaproveitado, de ser diminuído, de ser denegrido em atitudes desleais. Ai esse medo que te assola. A deslealdade que poderá espreitar em cada esquina consome-te.

Por favor, “alma de Deus” acredita que tudo tens em ti. Tudo o que almejas para a tua vida. E nada te será desleal a não ser a tua própria deslealdade
Serenidade

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Poema da Paz

(Foto de Serenidade)


O dia mais belo? Hoje.
A coisa mais fácil? Equivocar-se.
O obstáculo maior? O medo.
O erro maior? Abandonar-se.

A raiz de todos os males? O egoísmo.
A distracção mais bela? O trabalho.
A pior derrota? O desalento.
Os melhores professores? As crianças.

A primeira necessidade? Comunicar-se.
O que mais faz feliz? Ser útil aos demais.
O mistério maior? A morte.
O pior defeito? O mau humor.

A pessoa mais perigosa? A mentirosa.
O sentimento pior? O rancor.
O presente mais belo? O perdão.
O mais imprescindível? O lar.

A estrada mais rápida? O caminho correcto.
A sensação mais grata? A paz interior.
O resguardo mais eficaz? O sorriso.
O melhor remédio? O optimismo.

A maior satisfação? O dever cumprido.
A força mais potente do mundo? A fé.
As pessoas mais necessárias? Os pais.
A coisa mais bela de todas? O amor.


Autoria: Madre Teresa de Calcutá