sábado, 9 de julho de 2011

Nostalgia

(Foto de Serenidade)


Há uma nostalgia que me preenche. Uma dor repleta de alegria! O gáudio de conhecer o som da tua voz, a tristeza por não a ouvir. A dor por não saber dos teus sentires. A alegria por saber que ainda ris!
Percorro os vales tumultuosos que nos unem. Terra e mar separam as gentes, corações e imensas contradições.
Hoje ouvi o uivo do teu grito mudo, do teu pranto e da tua dor. Senti que a alegria do sentido de tudo existe no teu coração. Percebi que, consciente de ti, percorres os minutos da dor, como se fosse o toque suave do amor.
Há uma imensa nostalgia que me preenche! Porque quererás manter no silêncio o grito da tua dor e do teu imenso amor?! Talvez as águas pantanosas que nos cingem não permitam o livre fluir dos fluidos que inundam os corpos nus que nos acercam.
Ontem procurei conhecer o teu sentir, saber da tua dor, da tua paz e do teu amor.
Não quiseste perceber que, na vida, o Todo se entrelaça na amálgama de emoções que, de quando em vez, ressurgem pela ténue penumbra que entrelaça os nossos corpos, tão diferentes, tão ausentes.
Há uma imensa alegria que me preenche. Sei que estarás comigo, sempre que meu pensamento viajar até ti. No meu sorriso está reflexo da tua existência em mim.



"Se algum dia sentires a minha falta, olha para o horizonte e toda a vez que uma brisa leve tocar seu rosto, lembre-se: sou eu que te beijo em silêncio."

(Diego Vitoriano)


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