(Foto de Serenidade & Retalhoz)
Resignada às circunstâncias da vida, deixo-me fluir nas vagas que me arremessam para lá do meu querer. Fluo entre as marés calmas e as tempestades intempestivas que me arremessam para longe. Permaneço no desconhecido, reconheço o que sempre fui e que nunca vislumbrei ou, talvez, nunca permiti reconhecê-lo. As intempéries vêem e vão. Ora uma tempestade embala o canastro preenchido. Ora a serenidade prevalece como um rio que flui sem rochedos.
Os vendavais são recorrentes. Será que as estioladas flores as sentem? Será que o corpo ornado de pura doçura permite-se exteriorizar essa tormenta?
Analiso a volúpia da corrente serena. Examino os obstáculos que se dissipam na postura resignada, sem resignação. Disseco a flor que existe em mim, descubro que, além de espinhos, existe a maravilha da permanência calma no milagre desta existência, no agora.
Planeio desfrutar de cada milésimo de segundo. Viver a serenidade em cada momento seguro, ou não! Viver sem medo da tempestade, sem medo da serenidade.
Viver sem querer que a tempestade passe. Esperar a sua passagem. Permanecer na preguiça da luta. Pós tempos de quietude, inquieta, colher os frutos. Poucos ou muitos permitirão que semeie a robustez do riso, possuir uma colheita vigorosa de proveitos de longevidade duradoira.
Os vendavais são recorrentes. Será que as estioladas flores as sentem? Será que o corpo ornado de pura doçura permite-se exteriorizar essa tormenta?
Analiso a volúpia da corrente serena. Examino os obstáculos que se dissipam na postura resignada, sem resignação. Disseco a flor que existe em mim, descubro que, além de espinhos, existe a maravilha da permanência calma no milagre desta existência, no agora.
Planeio desfrutar de cada milésimo de segundo. Viver a serenidade em cada momento seguro, ou não! Viver sem medo da tempestade, sem medo da serenidade.
Viver sem querer que a tempestade passe. Esperar a sua passagem. Permanecer na preguiça da luta. Pós tempos de quietude, inquieta, colher os frutos. Poucos ou muitos permitirão que semeie a robustez do riso, possuir uma colheita vigorosa de proveitos de longevidade duradoira.
2 comentários:
Vai atrás do teu sonho...dá um passo de cada vez, não te detenhas, continua a escalada, pois lá xegarás...Feliz semana.Se
estás de férias apenas aproveita e, GOZA muito...
Beijinho prateado
SOL
Carla
Olá
Mas que maravilha! Agora, além de poeta, escreves prosa como quem colhe flores sem estar a preocupar-se se são diferentes.
Há por aqui, um vai-vem muito bem descrito.
Nunca devemos deter-nos perante as adversidades, pois a luta, pela vida, pelo Amor, é o nosso objectivo.
Foto muito bonita.
PARABÉNS.
Beijinhos ternos;)**
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