Jornada iniciada para o lado de lá das gentes, tão iguais, tão diferentes, língua afim, diferente utopia da vida em sinfonia. Vivem com ânsia de viver não fosse essa sua ousadia. Na tentativa do encontro tão esperado, ansiado, amor fertilizado com afecto, regado com a água mais pura que um dia poderia jorrar da fonte que eram olhos puros … inocentes, que na ilusão viviam para te ver ao pé de mim … um dia.
Viagem atribulada, sentimentos agitados que sobressaltavam e inquietavam a cada frágil passada, cada solavanco do avião, cada balanço do autocarro que até Ti me levava. Longo trajecto, breve estadia, com o confronto que era Eu na ausência de Ti. Sítio único em harmonia com o ser que era Eu na falta de Mim, mal sabia que eu estava em Mim mesmo sentido-Te ali, em cada pedaço de célula vegetal, animal, molécula complexa, composta de átomos de hidrogénio e oxigénio; não Te sentia em Mim, muito menos ali.
Contemplando a imensidão de água salgada que me aquietava o coração, orei para Te encontrar em Mim, que me tinha perdido por não saber de Ti. Livro como companhia aquietava o coração destroçado, procurando elucidações plausíveis para o desencontro no colorido e enjeitado atalho, amaldiçoado por Mim que nele me desencontrei de ti e de Ti.
Desvio da rota fez-me desacreditar na Vida, no Deus que existe em Mim, que em nós reside e nos ilumina. Lá, repousei, reflecti e na minha sabedoria me encontrei. Voltei a Ti, para contigo viver e para sempre te Ter em Mim, que de mim nunca te ausentaste, mesmo que na amargura de escassos ensejos que te amaldiçoei pela vacuidade em Mim, Te senti a milhas de distância, sem lobrigar que estavas em Mim, como te poderia avistar? O meu reencontro comigo… Contigo… trouxe-Te, trouxe-o até mim, até à minha senda … Lá gostaria de ter deixado as mágoas de tempos vividos sem precisão … extravios de querenças e anseios impetuosos de um querer agora, sem saber esperar pelo Mel que viria… experimentei o fel da terra árida para ter o Mel da maresia suave e aromática que acalenta o coração repleto de amor único e puro… só para ti, deus que acalentas o coração, hoje sereno, espera dar-te tudo o que tens direito.
Viagem atribulada, sentimentos agitados que sobressaltavam e inquietavam a cada frágil passada, cada solavanco do avião, cada balanço do autocarro que até Ti me levava. Longo trajecto, breve estadia, com o confronto que era Eu na ausência de Ti. Sítio único em harmonia com o ser que era Eu na falta de Mim, mal sabia que eu estava em Mim mesmo sentido-Te ali, em cada pedaço de célula vegetal, animal, molécula complexa, composta de átomos de hidrogénio e oxigénio; não Te sentia em Mim, muito menos ali.
Contemplando a imensidão de água salgada que me aquietava o coração, orei para Te encontrar em Mim, que me tinha perdido por não saber de Ti. Livro como companhia aquietava o coração destroçado, procurando elucidações plausíveis para o desencontro no colorido e enjeitado atalho, amaldiçoado por Mim que nele me desencontrei de ti e de Ti.
Desvio da rota fez-me desacreditar na Vida, no Deus que existe em Mim, que em nós reside e nos ilumina. Lá, repousei, reflecti e na minha sabedoria me encontrei. Voltei a Ti, para contigo viver e para sempre te Ter em Mim, que de mim nunca te ausentaste, mesmo que na amargura de escassos ensejos que te amaldiçoei pela vacuidade em Mim, Te senti a milhas de distância, sem lobrigar que estavas em Mim, como te poderia avistar? O meu reencontro comigo… Contigo… trouxe-Te, trouxe-o até mim, até à minha senda … Lá gostaria de ter deixado as mágoas de tempos vividos sem precisão … extravios de querenças e anseios impetuosos de um querer agora, sem saber esperar pelo Mel que viria… experimentei o fel da terra árida para ter o Mel da maresia suave e aromática que acalenta o coração repleto de amor único e puro… só para ti, deus que acalentas o coração, hoje sereno, espera dar-te tudo o que tens direito.
14 comentários:
Olá Serenidade!
Belo reencontro esse com "Deus", com a Fonte que Tudo É! De facto é uma impossibilidade estarmos afastados de "Deus", pois Tudo o que existe é "Deus".
"There is no reality but "God"!
Beijinhos,
Starseed
Querida, só agora descobri este teu retalho com prosas tão belas, recheadas de encanto e magia. Alguma tristeza no ar... mas nada que não se supere, com muito Amor.
Beijinhos cheios de Amor, Paz e Luz!
obrigada pela tua visita e, perante este teu texto, resta-me dizer que acho que Deus está contigo e te ouve e aconselha, nas tuas viagens ao encontro de quem precises, nessa foto de mar onde sobrevoam as irmãs das minhas meninas...
beijinhos
Texto livre e poético!
Obrigada pela visita e palavras boas :))
Que belíssimo post, Querida Amiga, dum místicismo hoje quase perdido nas velocidades ocas desta civilização que bem precisa virar-se em BUSCA do SER!
Parabéns!
Venho dizer-lhe que, após uma longa ausência, estamos de volta:
no Poesia Viva, no Caminho do Coração, no Observatório!
Um abraço e espero que reataremos nosso são e amigo convívio,
Isabel
*
frontalidade etérea,
sentida, serena,
,
conchinhas
,
*
Cada viagem tem seu encantos, histórias de passagem nas estórias de encontros pela paisagem, hoje tiveste mais um encontro na distância inalcansável do teu deus que quiça te irá contemplar com um sorriso grande no rumo à felicidade.....Sorriso grande
*
quando voltas, aqui ?
,
conchinhas
,
*
Carla
Olá
Simplesmente maravilhoso este post.
SER, logo existo....
Em mim, em Ti...
Adorei
Beijinhos ternos;)**
adorei!
beijão
Querida Amiga,
Esse reencontro, por vezes, sofrido, por vezes poético, outras vezes, ainda, cheio de alegria, é esse tal espaço que existe dentro de nós, e que vibra, em sintonia perfeita, com o pulsar do Universo, com a vibração do pó das estrelas, cheio de altos e baixos, mas sempre PRESENTE.
Muitos parabéns.
Um abraço
José António
Fascinante o teu texto...tocante...
Doce beijo
Cara Amiga,
Regressámos! E estamos no Baleal...
Venha logo visitar-nos
Que nunca faremos mal
A quem venha procurar-nos
Nas traseiras do quintal...
Os Piratas
Cara Amiga,
Regressámos! E estamos no Baleal...
Venha logo visitar-nos
Que nunca faremos mal
A quem venha procurar-nos
Nas traseiras do quintal...
Os Piratas
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